OS CLÁSSICOS DA VIDA


A vida pode não ser um filme, mas aposto que muita gente compartilha do mesmo sentimento que eu: tem música, filme e livro que acompanha a gente a vida inteira. 

Podem ser clássicos do cinema, ou pode ser um filme lado B que você foi numa sessão com quase ninguém na sala. Naquele dia você tinha levado o maior fora da sua vida, mas acredite, algum dia você vai estar mudando de canal à procura do que assistir (talvez até tenha levado um outro fora também) e a pessoa vai surgir de repente, talvez na metade, talvez até já tenha passado a parte que você mais gosta, mas vai estar lá pra lembrar que aquilo ali já aconteceu, a cena está se repetindo e é hora de seguir em frente mais uma vez.

Música então... aquela música de quando você era adolescente rebelde sem causa, que você escutava sem parar atormentando o juízo dos seus pais e que você só teve a chance de ouvir ao vivo um dia desses depois de trabalhar meses pra comprar ingresso e passagem. Ou aquela música que lembra aquela pessoa que você não vê há muitos anos e de repente, entre uma troca de estação de rádio, a pessoa se materializa ali, bem na sua frente.

Essa conversa toda é pra chegar na conclusão que não tem como se livrar das coisas que acompanham a gente a vida inteira, quanto mais das pessoas.


Gabriela Amorim é estudante de Publicidade.

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